Governador paulista destacou que desrespeito ao isolamento social piorou a situação e São Paulo vive pior momento da pandemia

Segundo Dimas, só será possível melhorar a situação no estado se o isolamento social aumentar. “Temos uma projeção de 11 mil mortes até o final de maio, na situação atual. Só haverá relaxamento nas medidas se a ocupação de UTI for de até 60% e o número de casos registrados por dia tiver queda constante por 14 dias. E isso só vai ser possível com maior isolamento social.”

A coordenadora do Conselho Econômico do governo paulista, Ana Clara Costa, afirmou que o Plano São Paulo, que traz as medidas econômicas de relaxamento da quarentena, está concluído, mas só será aplicado quando houver aval da área da saúde. Serão priorizados 15 setores, em quatro fases de abertura, de acordo com a vulnerabilidade econômica, dentre os quais estão o serviço doméstico, academias e beleza, eventos culturais, comércio, turismo e alimentação.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), reafirmou a quarentena na capital paulista e o novo rodízio de veículos como principal medida para tentar aumentar a adesão ao isolamento social. Ele disse ter recebido ameaças e xingamentos de “milicianos virtuais”, por conta da medida. “Não vamos retroceder nenhum milímetro. São 4.496 mortes entre confirmadas e suspeitas de covid-19. Temos 80% das UTI da cidade ocupadas, sendo que metade dos hospitais estão totalmente ocupados”, afirmou.