Na terça (11), o iuan sofreu desvalorização de quase 2%. Na quarta (12), a perda foi de 1,62%.
A China desvalorizou o iuan em relação ao dólar pelo terceiro dia consecutivo nesta quinta-feira (13), reduzindo em mais de 1% a taxa de referência e acentuando a redução do valor de sua moeda.
A taxa de referência estabelecida pelo Banco Central chinês para o iuan em relação ao dólar foi reduzida em 1,11%, a 6,4010 iuans, contra 6,3306 iuans na quarta (12), informou o China Foreign Exchange Trade System.
Na terça (11), o iuan sofreu uma desvalorização de quase 2%, seguida por uma perda de 1,62%, na quarta.
Esta é a maior desvalorização do iuan desde que a China estabeleceu, em 1994, o atual sistema de flutuação da moeda.
A desvalorização do iuan é encarada como uma forma de ajudar as exportações, que se tornariam mais competitivas, em um momento de desaceleração da economia. O BC alega, no entanto, que é parte de uma reforma do sistema cambial, com o objetivo de aproximá-lo do mercado.
A economia chinesa cresceu 7,4% em 2014, o pior resultado em quase 25 anos, e em 2015 a desaceleração é ainda mais considerável, com um avanço de 7% no primeiro semestre, apesar de o resultado estar dentro das metas do governo.
A medida está sacudindo as Bolsas e os mercados, gerando um movimento de preocupação entre os operadores, ante o temor de impacto para as economias que têm vínculos estreitos com a China.
As autoridades chinesas mantêm um controle rígido do preço da moeda, mas já fizeram várias promessas de liberalizar o mercado.