Nesta quinta-feira, dia 3 de setembro, Antonio Silvan Oliveira, presidente do SindiQuímicos Guarulhos e líderes da FEQUIMFAR (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo) e Sindicatos filiados estiveram reunidos para discutir a Campanha Salarial 2020/2021 das categorias do setor químico, cuja data-base é 1º de novembro. Devido à pandemia, o evento aconteceu de forma híbrida, presencial, na sede da Federação e online, com a participação de todos os Sindicatos filiados.
Após mesas de negociação, os Químicos da Força conquistaram proposta patronal do Grupo CEAG-10 da FIESP para as reivindicações da base.
Proposta patronal
- Reajuste de 100% do INPC em todas as faixas salariais, inclusive nos Pisos Salariais.
- Manutenção de Cláusula de PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) na Convenção Coletiva de Trabalho
- Hora extra (semana) de 70%
- Hora extra (domingo e feriados) 110%
- Adicional noturno de 40%
- Auxílio creche para todas as funcionárias (com reembolso de até 50% do salário normativo)
- As cláusulas sociais tem vigência até outubro de 2021
Até o dia 9 de setembro, FEQUIMFAR e Sindicatos filiados enviarão retorno aos representantes patronais para celebração da Convenção Coletiva de Trabalho.
O evento faz parte da Campanha Salarial e Social dos 130 mil trabalhadores do setor industrial químico no Estado de São Paulo, distribuídos nos segmentos químicos, plástico, petroquímicos, abrasivos, fertilizantes, cosméticos, tintas e vernizes, entre outros, com data-base em 1º de novembro.
E mesmo enfrentando essas adversidades, nós representantes dos trabalhadores Químicos seguimos na luta por inúmeras conquistas e vencendo mais uma Campanha Social e Salarial. Seguimos empenhando esforços para obter uma proposta condizente com a praticada nos últimos anos e com garantia de direitos.
Antonio Silvan Oliveira é presidente do Sindiquímicos, CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico) e terceiro vice-presidente da Força Sindical/SP.
“Há possibilidades de buscarmos um acordo logo no início de setembro. O cenário de crise econômica e sanitária, além das ameaças constantes aos direitos trabalhistas e sociais nos impulsionam a estar ainda mais unidos e organizados por nossas reivindicações. Por isso, ajustar as condições do acordo de forma antecipada seria uma importante estratégia e conquista. Trabalhadores e empresas teriam previsibilidade das condições do acordo e concentrariam seus esforços na recuperação da produção e na manutenção de empregos.”
Sergio Luiz Leite, Serginho
Presidente da FEQUIMFAR e
1º secretário da Força Sindical