O BC (Banco Central) contabilizou, até às 18h30 desta 2ª feira (5.out.2020), 3,5 milhões de cadastros de chaves do Pix, tecnologia que promete facilitar pagamentos e transferências bancárias de forma instantânea.

No 1º dia disponível para a geração de chaves, o número é visto como positivo. Ainda não é possível realizar compras e transferências com a ferramenta, que começa a funcionar em novembro. Os clientes das instituições podem registrar as chaves digitais de endereçamento para enviar ou receber recursos em 644 instituições financeiras.

Segundo o BC, as chaves são o “método fácil e ágil” de identificação do recebedor. Desta forma, o pagador não precisará de dados como número da instituição, agência e conta para fazer uma transferência.

Para cadastrar a chave, basta acessar o aplicativo da instituição em que se tem conta bancária e fazer o registro, vinculando uma das 3 informações: número de telefone celular, e-mail ou CPF/CNPJ.

As informações serão armazenadas em uma plataforma tecnológica desenvolvida e operada pelo BC, chamada DICT (Diretório Identificador de Contas Transacionais), 1 dos componentes do Pix.

 

INSTABILIDADE NOS APLICATIVOS
Usuários reclamam de instabilidade nos aplicativos dos bancos no 1º dia de cadastramento da Chave Pix, nesta 2ª feira (5.out.2020). O sistema dará acesso mais rápido à tecnologia de pagamentos instantâneos. O mau funcionamento das plataformas pode estar associado à sobrecarga do sistema do Banco Central. Mais de 1 milhão de cadastros foram realizados, segundo o BC.

A autoridade monetária disse que o cadastro está normalizado. Lembrou ainda que os clientes podem se registrar no Pix a qualquer momento e que não há prazo para aderir à plataforma. “A chave é apenas um facilitador para receber um Pix. Recomendamos muito que o usuário cadastre a chave quando quiser, mas ela não é condição imprescindível para fazer um Pix”, disse.

HAMILTON FERRARI/PODER360
Foto:Raphael Ribeiro/BCB