De acordo mandatário, Putin quer “reestabelecer a antiga União Soviética”, diz Biden ao anunciar sanções
Além das sanções já anunciadas no início dessa semana, após Putin reconhecer rebeldes separatistas no leste da Ucrânia, contra os bancos russos VEB e o banco militar russo, Biden anunciou sanções contra quatros novos bancos e o confisco dos ativos dessas empresas nos EUA.
O objetivo, diz Biden, é “limitar o acesso da Rússia às finanças e tecnologia”, e essa postura prejudicará a indústria bélica russa e também seu programa espacial.
O presidente dos EUA, contudo, descartou cortar a Rússia do sistema Swift, um sistema global de pagamentos, e disse acreditar que as atuais sanções “talvez” tenham um impacto maior do que essa medida.
Reino Unido e Ucrânia
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johson, também falou sobre sanções contra Moscou nesta quinta-feira (24). O premiê prometeu um “pacote maciço de sanções econômicas projetadas a tempo de travar a economia russa”.
Ainda nesta quinta-feira, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou estar criando uma “coalizão anti-Putin” e disse ter conversado sobre o assunto com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente da França, Emmanuel Macron, o chanceler da Áustria, Karl Nehammer, e o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan.
“[Conversei] sobre sanções concretas e assistência concreta para nossos militares. Estamos esperando por uma ação decisiva”.
Zelensky disse ter conversado com Macron sobre o desligamento da Rússia do sistema Swift, medida não contemplada pelos Estados Unidos no momento. “Nós demandamos a desconexão da Rússia do Swift”, afirmou o presidente ucraniano. (Thales Schmidt/BF)