O dólar comercial fechou esta segunda-feira (9) com alta de 0,99%, valendo R$ 3,80 na venda. Com isso, o dólar interrompe uma sequência de duas quedas.
Na última sessão, na sexta-feira, a moeda norte-americana havia caído 0,37%. No mês, o dólar acumula desvalorização de 1,63%, porém, no ano, já subiu 42,92%.
Investidores especulavam sobre a possibilidade de o Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) aumentar a taxa de juros no país em dezembro.
Na última sexta-feira, o governo dos Estados Unidos divulgou que a criação de vagas no país saltou em outubro e atingiu o menor nível em sete anos e meio.
Após a divulgação dos números, duas autoridades do Fed comemoraram os dados, dando ainda mais força à tese de que o banco central norte-americano está prestes a agir.
A alta dos juros nos Estados Unidos preocupa investidores, pois poderia atrair para lá recursos atualmente investidos em países onde os juros são mais altos, como é o caso do Brasil.
“A sinalização do Fed desde a última reunião, realizada em outubro, indica que o plano de voo, salvo surpresas significativas, é dar início à normalização da política monetária na reunião do dia 16 de dezembro”, escreveram analistas do Bradesco em nota a clientes.
Atuações do BC
O Banco Central brasileiro deu continuidade, nesta manhã, à rolagem dos swaps cambiais (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em dezembro. Até agora, o BC rolou o equivalente a US$ 2,959 bilhões, ou cerca de 27% do lote total, que corresponde a US$ 10,905 bilhões.
Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.
(Com Reuters)