No mundo, estima-se que existam 2,4 milhões de pessoas que são forçadas a realizar trabalhos forçados de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Na maioria dos casos, 80% são mulheres ou meninas.

Ainda de acordo com a entidade, lucros ilícitos totais de trabalho forçado são estimados em cerca de 32 bilhões de dólares por ano, dos quais 76% vem da exploração sexual, classificado como o terceiro negócio mais lucrativo em todo o mundo depois do tráfico de drogas e de armas vendas.

Entendendo a importância de denuncia e combater este tipo de crime, o dia 23 de setembro é lembrado como o Dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças. 

Vale lembrar: o Coração Azul é o símbolo internacional da luta contra o tráfico de pessoas
O Dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças surgiu a partir da promulgação da Lei Palácios, há 95 anos, exatamente no dia 23 de setembro de 1913, na Argentina. A lei foi criada para punir quem promovesse ou facilitasse a prostituição e corrupção de menores de idade e inspirou outros países a protegerem sua população, sobretudo mulheres e crianças, contra a exploração sexual e o tráfico de pessoas. Assim, guiado pelo exemplo argentino, no dia 23 de setembro de 1999, os países participantes da Conferência Mundial de Coligação contra o Tráfico de Mulheres escolheram a data como o Dia Internacional Contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças.

 

 

 

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