As descobertas médicas provavelmente mudarão o jogo da economia mundial, e as vacinas poderão levar à recontratação de milhões de trabalhadores cujos empregos foram prejudicados durante a crise de saúde.

Ainda assim, as dezenas de bilhões de dólares que a Pfizer e a Moderna têm para lucrar com as vacinas têm atraído críticas devido ao sofrimento humano. A pandemia matou quase 300 mil pessoas apenas nos Estados Unidos.

As farmacêuticas concorrentes Johnson & Johnson e AstraZeneca têm prometido disponibilizar suas vacinas sem fins lucrativos durante a pandemia.  Mas nada disso ainda é concreto. O mais curioso nesta história é que o desenvolvimento de vacinas nos Estados Unidos contou com dinheiro do contribuinte norte-americano. O governo federal, ainda na gestão Donald Trump, concordou em pagar US$ 1,95 bilhão (R$ 10.491 bilhões) pelas primeiras 100 milhões de doses. Ou seja, a covid-19 se tornou um mercado lucrativo garantido.