Passadas as eleições municipais, é a hora de voltar a atenção para a grande movimentação das eleições para a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado. Diferente das eleições municipais que sinalizaram a derrocada da gestão Bolsonaro em alguns colégios eleitorais, as eleições na Câmara e no Senado poderá dar novo rumo ao processo político-partidário do País com foco na eleição ou reeleição de 2022.

Importante salientar que nesse processo eleitoral, o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) não se mostra tão fiel ao seu pensamento e afirmativas de 2016. O Jair pré-candidato à presidência era taxativo em afirmar que não se rendia ao conluio ou ao famoso toma lá dá cá.

E eis que agora em 2020 e de olho na reeleição, a movimentação de políticos e partidos já é forte em torno de nomes para disputar a presidência das mesas diretoras da Câmara e Senado. E claro, com o presidente orquestrando toda a ação.    

Independente do lobby a todo vapor e que a cada dia, ganha novos capítulos e indicações nem sempre satisfatórias para a maioria da classe política e a grande parcela da população, não custa lembrar que a gestão Bolsonaro coleciona vários pedidos de Impeachment gerados por denúncias de favorecimentos de familiares denunciados por corrupção, estrutura irregular do Governo e omissão, desrespeito e molecagem diante da pandemia pelo novo coronavírus.

Em uma análise fria, já é possível dizer que as ações dos próximos dois anos terão grande impacto para que a reeleição tenha êxito.

Emplacar ou não os seus aliados nas mesas diretoras da Câmara e do Senado será decisivo para desenhar o caminho político do atual presidente.  Cabe a nós, cidadãos desta grande nação, vibrarmos para que o Brasil seja o vencedor deste embate e que volte a trilhar o caminho do desenvolvimento econômico, social e de oportunidades para todos.