Mesmo com a taxa mensal sofrendo desaceleração, a inflação acumulada, período junho/2020/junho/2021, atingiu 8,35% no período de 12 meses. E a vilã do mês foi à energia elétrica, com alta de 1,95%.

 

O teto da meta anunciada pelo falador ministro da Economia, Paulo Guedes, para 2021, era de 3,75%. Mas calcula-se que fechará este ano com 6,07% acima da meta.Talvez por causa disso, o governo resolveu recriar o ministério do Trabalho, tentando reverter à tragédia econômica do País. 

 

Para o trabalhador não é mais novidade de que a inflação já faz parte do seu dia a dia. Nos postos de combustíveis, exceção do GNV (Gás Natural Veicular), o preço está acima dos R$ 3,80. A gasolina, há muito tempo, ultrapassou a barreira dos R$ 5,00. Isto porque a troca do presidente da Petrobras visava à redução dos preços dos combustíveis. 

 

Em qualquer supermercado, seja de periferia ou região central das grandes cidades, a inflação marca presença  nas prateleiras de produtos de limpeza, higiene pessoal, massas, grãos, congelados, hortifrutigranjeiro, carnes, aves, peixes, biscoitos etc. Tudo caro. 

 

 Alta dos preços deixa classes D e E a nocaute

A disparada dos preços, principalmente nos itens como alimentação, transporte e habitação, provocou retração de 17,7% na renda disponível para os trabalhadores inseridos nas classes D e E (54,7% de famílias brasileiras).

 

Já a classe C (28,8% de famílias no Brasil) sofrerá impacto de 4,7%. A classe B (13,1% de famílias no País) terá aumento de 0,5% na renda disponível e a classe A (3,4% de famílias brasileiras) vai registrar aumento de 3% na renda disponível. Ou seja, continuará surfando por cima da onda das riquezas. 

 

No Brasil, são das classes D e E pessoas com renda mensal de até R$ 2,7 mil. Na classe C, a renda mensal varia de R$ 4,4 mil e R$ 11 mil. Na classe B, este tipo de renda atinge entre R$ 11 mil e R$ 22 mil. Já na classe A, a renda mensal é de mais de 22 mil.