Já os bancos mais focados em atacado podem sofrer um vento contrário caso o BNDES ganhe maior relevância

A política do governo federal Nova Indústria Brasil – que prevê financiamento de R$ 300 bilhões para a indústria nacional até 2026 – tende a favorecer fabricantes de máquinas e equipamentos. Consequentemente, as siderúrgicas, que vêm uma etapa antes nessa cadeia produtiva, também sairão ganhando. Já os bancos mais focados em atacado podem sofrer um vento contrário caso o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ganhe maior relevância com o plano.

Tanto o Bradesco BBI quanto a XP enumeram as seguintes companhias como as mais bem posicionadas para se beneficiar da nova política: WEG, seguida por Marcopolo e Tupy. Divergindo, o BBI menciona também benefícios para Embraer, Vamos e Mills; já a XP cita Randon e Aeris.

“Para a WEG, vemos a empresa potencialmente se beneficiando de múltiplas iniciativas (ônibus elétricos, automação industrial, energia limpa), enquanto para empresas de Autopeças (como Marcopolo, Randon e Tupy) e Aeris vemos benefícios mais pontuais”, afirmam os analistas da XP Lucas Laghi, Fernanda Urbano, e Guilherme Nippes. Leia mais

Imagem: Pixabay,com