Serão analisados sigilos fiscal e bancário, no período de 2005 a 2014.
Decisão do ministro Teori Zavascki é de outubro de 2015.
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a quebra de sigilos bancário e fiscal do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), da esposa dele, Cláudia Cruz, da filha, Danielle, e de empresas ligadas à família.
A informação foi publicada nesta sexta-feira (8) pelo jornal “Folha de S.Paulo” e confirmada ao G1pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A decisão de Teori, que atende a um pedido da PGR, é de outubro de 2015.
Cunha é alvo de inquéritos no STF que investigam envolvimento de políticos no esquema da Operação Lava Jato. A quebra de sigilo fiscal e bancário dele e da família abrange o período de 2005 a 2014.
Um dos inquéritos no STF apura supostas contas irregulares mantidas no exterior pelo deputado e sua família.
Com a quebra dos sigilos, os investigadores pretendem mapear as movimentações financeiras de Cunha e eventuais ações irregulares de suas empresas.
De acordo com a reportagem da “Folha”, entre as empresas de Cunha que são alvo da quebra de sigilo estão a Jesus.com e C3 Produções e Rádio. O jornal afirma que os investigadores suspeitam que contas na Suíça repassaram dinheiro para essas companhias.