Frente a fevereiro de 2024, a indústria cresceu 1,5%, com resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas, 15 dos 25 ramos, 50 dos 80 grupos e 55,0% dos 789 produtos pesquisados. As principais influências positivas vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (13,3%), máquinas e equipamentos (11,9%) e produtos químicos (5,0%).

Os setores de metalurgia (3,7%), produtos têxteis (11,7%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (6,8%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (10,2%), produtos de metal (5,1%), produtos de borracha e de material plástico (3,9%), móveis (11,6%), outros equipamentos de transporte (9,4%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (6,2%) também contribuíram positivamente para o resultado. 

“Apesar da nona alta consecutiva, claramente há uma redução na magnitude desses avanços, embora permaneça a característica de perfil disseminado de taxas positivas entre as categorias econômicas e as atividades industriais pesquisadas. Cabe destacar que, no índice deste mês, existe a influência do efeito-calendário, já que fevereiro de 2025 teve um dia útil a mais (20) do que igual mês do ano anterior (19), porém observa-se uma base de comparação mais elevada do que a registrada em meses anteriores, pois o setor industrial cresceu 5,6% em fevereiro de 2024”, observa André.

Pelo lado das quedas, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-4,3%) e indústrias extrativas (-3,2%) exerceram as maiores influências na composição da média da indústria. Isso aconteceu, principalmente, em razão da menor produção de óleo diesel, no primeiro caso, e de óleos brutos de petróleo e minérios de ferro, no segundo. Os segmentos de bebidas (-6,6%), celulose, papel e produtos de papel (-5,4%) e produtos de madeira (-10,4%) completaram o grupo de atividades com desempenho negativo.

Mais sobre a pesquisa

PIM Brasil produz indicadores de curto prazo desde a década de 1970, relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativa e de transformação. A partir de março de 2023, teve início a divulgação da nova série de índices mensais da produção industrial, após reformulação para atualizar a amostra de atividades, produtos e informantes; elaborar uma nova estrutura de ponderação dos índices com base em estatísticas industriais mais recentes; atualização do ano base de referência da pesquisa; e a incorporação de novas unidades da federação na divulgação dos resultados regionais da pesquisa. Essas alterações metodológicas são necessárias e buscam incorporar as mudanças econômicas da sociedade.  

A próxima divulgação, relativa a março de 2025, será em 07 de maio. Os resultados da pesquisa também podem ser consultados no banco de dados Sidra.


Fonte: agenciadenoticias.ibge.gov.br