Manifestação ocorreu na Avenida Paulista, em São Paulo com escola de samba composta de diversas alas denunciando a situação dos aposentados e pensionistas

Cerca de 2 mil aposentados fizeram na terça (dia 30) na avenida Paulista um carnaval de protesto contra a reforma da Previdência.  “Resolvemos inovar e fazer uma escola de samba com bateria e diversas alas. É uma resposta ao terrorismo de os defensores da PEC da Previdência estão fazendo ao argumentarem que se não for aprovada a reforma em três anos não terá mais dinheiro. A reforma sacrifica apenas o trabalhador pobre, o mais humilde”, destacou Marcos Bugarelli, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados.

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho da Força, integrou a Comissão de Frente da escola de samba feita pelo Sindicato Nacional dos Aposentados. “Esta reforma retira direitos e não acaba com privilégios”, declarou.

Já João Batista Inocentini, vice-presidente da Força Sindical, afirmou que o protesto foi para mostrar que os aposentados não concordam com a reforma que o governo está propondo. “Queremos uma reforma para valer, para acabar com os privilégios, com as altas pensões e criar uma Previdência única debatida com o povo. É a sociedade de deve decidir qual Previdência que o País quer”, disse.

Participaram da manifestação caravanas do Paraná, Espírito Santo e de cidades do interior do Estado de S. Paulo. “Precisamos estar unidos para enfrentar os desafios”, disse João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral . “ o ato foi positivo para a luta dos aposentados”.

Bebeto Galvão, deputado federal pelo PSB da Bahia, ressaltou a importância da luta dos aposentados. “Esta luta fortalece a nossa posição na Câmara”, afirmou.