As centrais sindicais – Força Sindical, CUT, UGT, CTB, Nova Central, CSB – assinaram nota conjunta criticando a aprovação do PL 4302/98 que permite a terceirização até da atividade-fim de uma empresa.

Os sindicalistas consideram um retrocesso a medida que na opinião deles acaba com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Segundo o texto, um país com mais de 12 milhões de desempregados, não pode ter o trabalhador ainda mais penalizado pelo governo para resolver a grave crise político/econômica que o País.

O texto diz ainda que “essa terceirização promove uma reforma trabalhista e sindical, aumenta a insegurança jurídica, acaba com os direitos trabalhistas divide as categorias e permite que o setor patronal faça o que bem entender com os sindicatos dos trabalhadores.”

As centrais sindicais condenam o projeto da forma que foi aprovado. “Seguimos firmes na organização de nossas bases, cobrando a abertura de negociações e a manutenção da proibição de terceirização na atividade fim”, diz o texto assinado pelos presidentes das seis centrais sindicais, que reiteram ainda todos os esforços de mobilização dos trabalhadores, e afirmam estar abertos a negociação.

Confira a íntegra da nota a seguir:

“A terceirização aprovada condena o trabalhador à escravidão

É inaceitável!

O projeto de terceirização, PL 4302/98, aprovado nesta quarta-feira, dia 22, é um retrocesso e acaba com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Com mais de 12 milhões de desempregados, o trabalhador não pode ser ainda mais penalizado pelo governo para resolver a grave crise político/econômica do País. 

Essa terceirização promove uma reforma trabalhista e sindical. Aumenta a insegurança jurídica, acaba com os direitos trabalhistas, divide as categorias e permite que o setor patronal faça o que bem entender com os sindicatos dos trabalhadores.

O trabalhador ganhará menos, trabalhará mais e ficará exposto a acidentes de trabalho. O governo Temer e o Congresso Nacional atendem somente a interesses da classe empresarial.

As centrais sindicais condenam o projeto da forma que foi aprovado. Seguimos firmes na organização de nossas bases, cobrando a abertura de diálogo  e a manutenção da proibição de terceirização na atividade fim.

As centrais sindicais reinteram todos os esforços de mobilização dos trabalhadores, mas afirmam estar abertos a negociação.

 

Vagner Freitas

Presidente da CUT

 

Paulo Pereira da Silva (Paulinho)

Presidente da Força Sindical

 

Ricardo Patah

Presidente da UGT

 

Adilson Araújo

Presidente da CTB

 

José Calixto Ramos

Presidente da Nova Central

 

Antonio Neto

Presidente da CSB´

Fonte:  BR2pontos.com