Hoje, dia 31 de agosto, é uma data história para o nosso país e podemos dizer que chegou o dia tão esperado pelo PMDB, que sem  ganhar  nenhuma  eleição,  emplaca  terceiro  presidente em 30 anos.

 

Assina SilvanIndependente de sua posição – seja ela de direita, esquerda ou extrema-esquerda – o partido sempre conseguiu integrar os governos anteriores, a exemplo do Sarney e Itamar e teve seu objetivo máximo, o de governar este país e de estar à frente do poder, alcançado.

O primeiro governo federal do PMDB se iniciou em 1985, com José Sarney. Vale ressaltar que o governo Sarney foi marcado pelos maiores índices de inflação, arrocho salarial e outros inúmeros problemas. Ele assumiu a Presidência por causa da morte do também peemedebista Tancredo Neves, que venceu a eleição indireta em janeiro daquele ano, mas adoeceu e morreu antes mesmo de tomar posse.

O segundo presidente peemedebista, Itamar Franco, assumiu em 1992 após a cassação do mandato do ex-presidente,  Fernando Collor de Melo, primeiro presidente eleito por voto direto após a ditadura militar. Para se manter no cargo Itamar Franco buscou uma “grande aliança” para o país, o que sem dúvida, resultou em algumas perdas para todos os brasileiros.

E mais uma vez, nosso país, com uma população de mais de 206 milhões de brava gente, que luta incansavelmente por dias melhores, assiste a decisão de afastamento de uma presidente eleita por milhares de eleitores.

Esperamos que o presidente, agora empossado por 61 “representantes” do povo brasileiro, assuma o compromisso de elevar este país a sua condição, que lhe é merecida,  e que  trabalhe conjuntamente com o Senado e o Congresso pelo bem-estar da nossa população que envelhece sem coragem de gerar futuros brasileiros, pelas incertezas e inseguranças gerada pelos nossos governantes.

Este é o momento em que conclamamos à classe trabalhadora que se mantenha unida   independente de bandeira partidária ou central sindical que pertença, para juntos lutarmos  pela manutenção os direitos conquistados a duras penas. Não podemos e não iremos permitir o retrocesso.

Infelizmente, as falas recentes de nosso presidente aprovado por apenas 61 representantes da sociedade são claras demonstrações que o governo Michel Temer não está comprometido com a educação deste país. Trabalhemos para que as falas do Sr. Michel Temer, e pelo que constam, os compromissos que assumiu com a classe dominante e com o sistema de comunicação deste país, para chegar ao topo, não se tornem realidade.

Em um encontro recente, o agora presidente Temer, orientou que as novas contratações de profissionais sejam efetivadas por aqueles que estudaram no exterior, atitude que serve por desqualificar a educação de nosso país que já sofre com a falta de investimentos e reconhecimento.

É chegada a hora de trabalhadores, lideranças profissionais e sindicais deste país, estarem unidos em prol de uma discussão ampliada por melhores condições de trabalho. Os grandes responsáveis pela riqueza do país é sem duvida nenhuma a classe trabalhadora, e ela merece receber o que é seu de direito.

Trabalhador e empregador devem estar unidos, não podemos fomentar a guerra entre eles, afinal, o Capital e Trabalho têm o compromisso de cumprir o seu papel social, que é de uma distribuição justa de renda, com um ambiente de trabalho adequado a todos, assegurando o bem-estar, afinal, todos nós, capital, empreendedores, profissionais e trabalhadores em unidade,  garantimos o funcionamento desta máquina chamada Brasil.

Temos que estar atentos as ações do presidente Temer e sua equipe, afinal, suas falas e medidas passam pela precarização das condições de trabalho, aumento de juros e impostos e pela manutenção de gastos públicos, etc.

Nossa caminhada e resistência devem ser constantes na luta por mais investimentos em saúde, educação, segurança e demais benefícios ao nosso povo.

Próximo ao primeiro processo eleitoral, após esta turbulência política-partidária, as eleições municipais simbolizam o que virá em 2018, com novas eleições presidencial,  do senado, etc.

Sem dúvida nenhuma, esta também é a hora em que cada pré-candidato a presidência terá que estabelecer alianças justas.

Estas eleições municipais estão marcadas pela participação de representantes de movimentos sociais e sindicais com compromisso de luta, com trabalho em suas bases, bandeiras, histórico de conquistas, mas que  diante da mudança nas leis eleitorais, e sem recursos, não poderão ter a visibilidade necessária para se elegerem, ao contrário, dos candidatos com recursos econômicos, mas sem nenhum compromisso com o seu eleitor, e que, eventualmente, irão garantir a sua vitória.

A direção e a categoria dos químicos de Guarulhos esperam que possamos ter uma grande mobilização para não permitir que o agora presidente da República, eleito por 61 pessoas, em um processo dito como democrático, coloque em pratica o pacote de maldades contra a classe  trabalhadora e a sociedade brasileira. Esperamos a redução de juros, a valorização do empreendedor, o respeito aos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras e um ajuste necessário e justo em relação à Previdência Social.

Estamos à espera de um governo em que não opte pelo mais fácil e que não haja sacrifícios e retirada de direitos de trabalhadores contribuíram com o Sistema Previdenciário deste país, mas terá que lidar com a cobrança dos devedores e reorganização do sistema a fim de minimizar o impacto daqueles que, compulsoriamente, fazem parte do Sistema Previdenciário Nacional.