O volume de pessoas em idade acima de 15 anos, sem trabalho, e que estão procurando emprego chega a quase 10% da população; em um ano, a pesquisa apontou quase três milhões de pessoas ficaram fora do mercado de trabalho; No mesmo período, o número de trabalhadores com carteira assinada caiu em 1,3 milhões; Os salários tiveram uma queda média de R$ 40, uma retração de 2,5%.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou um panorama do emprego e da renda dos trabalhadores. O volume de pessoas em idade acima de 15 anos, sem trabalho, e que estão procurando emprego chega a quase 10% da população.

Em um ano, a pesquisa apontou quase três milhões de pessoas ficaram fora do mercado de trabalho. No mesmo período, o número de trabalhadores com carteira assinada caiu em 1,3 milhões. Os salários tiveram uma queda de 2,5%.

A taxa de desocupação no trimestre móvel encerrado em janeiro de 2016 foi estimada em 9,5% para o Brasil, ficando acima da taxa do mesmo trimestre do ano anterior (6,8%) e superando, também, a do trimestre móvel encerrado em outubro de 2015 (9,0%). A população de pessoas sem emprego (9,6 milhões de pessoas) cresceu 6,0% (mais 545 mil pessoas) em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2015 e subiu 42,3% (mais 2,9 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2015.

Já a população ocupada (91,7 milhões de pessoas) apresentou redução de 0,7% quando comparada com o trimestre de agosto a outubro de 2015 (656 mil pessoas a menos). Em comparação com igual trimestre de 2015, foi registrada queda de 1,1%, (1,0 milhão de pessoas a menos). O número de empregados com carteira assinada ficou estável frente ao trimestre de agosto a outubro de 2015. Na comparação com igual trimestre do ano anterior, a redução foi de 3,6% (1,3 milhão de pessoas a menos).

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 1.939) ficou estável frente ao trimestre de agosto a outubro de 2015 (R$ 1.948) e caiu 2,4% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (R$ 1.988). A massa de rendimento real habitualmente recebida pelas pessoas ocupadas em todos os trabalhos (R$ 172,8 bilhões) registrou estabilidade em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2015, e apresentou uma redução de 3,1% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.