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Anúncio deve ser simultâneo ao de uma nova política de preços.
Intenção é alinhar preços do mercado interno aos do mercado externo.
A intenção é anunciar a medida junto com uma nova política de preços para os combustíveis, cujo critério será o alinhamento do preço praticado no Brasil com os do mercado internacional.
O último aumento nos preços dos combustíveis nas refinarias foi anunciado em setembro do ano passado: 6% para a gasolina e 4% para o diesel.
Desde então, a Petrobras vem obtendo elevada margem de lucro com a venda de combustíveis, permitindo à empresa recuperar parte das perdas que teve no período em que o governo a obrigou a manter os preços artificialmente represados.
A nova política de preços para os combustíveis está sendo preparada pela diretoria da Petrobras. O princípio será a paridade com os preços internacionais.
Se essa política for de fato adotada, os preços passarão a flutuar, para baixo ou para cima, de acordo com a variação do dólar e com a cotação do petróleo no mercado internacional.
A política de preços para os combustíveis que está em estudo na Petrobras se propõe a ser transparente. A intenção é atrair parcerias para investimentos no refino de petróleo, hoje praticamente um monopólio estatal.
Essas parcerias poderiam envolver tanto as refinarias já em operação quanto os projetos ainda não concluídos.
Com uma política de preços transparente e investidores privados em parceria, a direção da Petrobras acredita que não haveria mais espaço para manipulação de preços pelo governo – os preços passariam a ser regulados exclusivamente pelo mercado.