Presidente em exercício deu entrevista por telefone à GloboNews.
Ele disse ainda que vai discutir questões de Estado com atual oposição.
Para Temer, todos fazem parte da base. “Nem centrão nem antiga oposição, o que eu quero é unir a base de apoio e vou trabalhar por isso”, afirmou o presidente em exercício.
Temer disse ainda que vai conversar com partidos de esquerda, que agora fazem parte da oposição, como o PT, para tratar de temas de Estado. O presidente em exercício citou a reforma da previdência.
“Questões de Estado, como a reforma da previdência, interessam hoje para quem está na Presidência e para quem estará amanhã. Estas questões de Estado, claro, trocarei ideias com eles. Oposição existe também para ajudar a governar. Quando fui designado coordenador político do governo Dilma, quem nos garantiu a vitória da nossa primeira MP, que ganhamos por 22 votos, foi o DEM, do Rodrigo [Maia]”, disse Temer.
O presidente em exercício também afirmou que pretende fazer uma reunião com representantes dos três poderes para “conversar sobre o Brasil”. Ele disse ainda que a eleição ajudou a distencionar a Câmara.
“Eu acho que distensionei bastante o Executivo, mas confesso que esta eleição da Câmara distensionou a própria Câmara. Esse gesto do Rodrigo [Maia] e do Rosso se abraçando. Liguei para todos os candidatos depois, menos Luiza Erundina e Heráclito Fortes, que não consegui. Mas liguei um a um e disse: você ajudou a distensionar o clima, parabéns.
Temer, que se reuniu com Maia nesta quinta-feira (14), concluiu a entrevista dizendo que a prioridade do governo no Congresso neste momento é aprovar a Proposta de Emenda à Constituição que impõe um teto aos gastos públicos. Segundo ele, Maia está “ciente” dessa prioridade.