Avançaram preços no atacado e varejo, considerados no cálculo do índice.
Destaque ficou por conta da tarifa de ônibus urbano.
Usado no cálculo do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede os preços no atacado, passou de 0,35% para 1,44%.
Contribuíram para a alta do índice os alimentos processados, cuja taxa passou de 0,44% para 1,32%, materiais e componentes para a manufatura, que passou de 0,24% para 1,76%, além de milho em grão (3,83% para 15,72%), cana-de-açúcar (-0,10% para 4,74%) e bovinos (-0,75% para 1,69%). Recuaram aves (-1,40% para -3,73%), laranja (2,35% para -3,24%) e suínos (-0,35% para -4,77%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que avalia os preços no varejo e também entra no cálculo do IGP-M, passou de 0,73% para 1,07%.
Cinco das oito classes de despesa componentes do índice tiveram acréscimo, com destaque para o grupo transportes (0,42% para 1,63%), cujo item tarifa de ônibus urbano teve alta de 0,69% para 3,39%. Houve alta também nos itens empregados domésticos (0,32% para 2,43%), cursos formais (0% para 3,39%), cigarros (0,06% para 0,9%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,06% para 0,52%).
Houve decréscimo nas taxas nos itens hortaliças e legumes (11,33% para 5,11%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,78% para -0,54%) e calçados (1,01% para 0,27%).
Com peso menor que o dos outros subíndices, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,31%, acima do resultado do mês anterior, de 0,05%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,39%, contra 0,1% no mês anterior.