Ele era atendido pela Vigilância Epidemiológica de Mirassol.
Paciente era cardíaco e tinha problemas neurológicos.

Na manhã desta quarta-feira (17) foi confirmada mais uma morte por H1N1 na região noroeste paulista. A vítima era um homem de 54 anos, paciente atendido pela Vigilância Epidemiológica de Mirassol (SP), mas que estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base (HB), em São José do Rio Preto (SP). Com esta, sobe para cinco a quantidade de pessoas que morreram neste ano por causa do H1N1 na região. As outras mortes ocorreram na região de Catanduva (SP), em Rio Preto (SP) e em Mirassol (SP).
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Segundo informações da Vigilância Epidemiológica de Mirassol, o paciente era o aposentado Orides Dias do Amaral, que morreu na noite de segunda-feira (15).
De acordo com a chefe da Vigilância de Mirassol, Mara Souto, o paciente tinha comorbidades, era cardíaco e tinha problemas neurológicos. O corpo de Amaral foi enterrado na tarde desta terça-feira (16), no Cemitério de Mirassol.
A primeira morte por H1N1 no noroeste paulista foi registrada em Tabapuã (SP), no começo de janeiro. A vítima, uma mulher de 38 anos, era moradora da cidade e chegou a ficar internada no hospital Padre Albino por 14 dias, em Catanduva (SP). A segunda vítima foi uma moradora de Santa Adélia (SP), que morreu no fim de janeiro. A vítima era uma jovem de 21 anos, que morreu devido à complicações da H1N1. A terceira vítima é um autônomo, de 32 anos, morador de Mirassol, que morreu em fevereiro.
Um comerciante de 48 anos, morador de Rio Preto e que estava internado na UTI do Hospital Beneficência Portuguesa, foi a quarta vítima do vírus. Ele foi enterrado na manhã desta quarta-feira (17). Outras três pessoas de Rio Preto estão internadas devido à gripe transmitida pelo H1N1, um homem de 51 anos e duas mulheres, uma de 49 e outra de 22 anos.
Os sintomas do H1N1 são parecidos com os de outras gripes: os mais comuns são febre alta, tosse, dificuldade para respirar, dor muscular e de cabeça. O médico infectologista Ricardo Rosa vê com preocupação os casos no verão, já que essa é uma doença mais comum no inverno.
*Colaboração Pitágoras Figlioli/TV TEM