Assina SilvanJá nos aproximamos do final de 2016, agora faltando apenas cinco meses para terminar o ano. Infelizmente ainda não enxergamos grandes novidades no horizonte da nossa economia. A taxa de juros continua em 14,25% beneficiando apenas o capital especulativo em detrimento da produção.

Atualmente, o Brasil tem aproximadamente 12 milhões de desempregados, equivalente à população da cidade de São Paulo. São homens, mulheres e em menor escala jovens que não têm uma fonte de renda para manter o sustento, pagar contas de água, luz, telefone e o principal obter comida para colocar sobre a mesa.

No Legislativo federal não visualizamos boas mudanças, apenas ameaças de retiradas de direitos trabalhistas, como se o trabalhador fosse culpado dos sérios problemas econômicos em que o Brasil mergulhou, ao apostar no mercado especulativo em vez de proporcionar boas condições aos empregadores para que continuassem gerando vagas nas empresas.

A cada dia as pessoas precisam de alimentação, afinal de contas ninguém pode sobreviver sem fazer nenhuma refeição, principalmente as crianças. Mas quando chegamos aos supermercados nos depararmos com aumento abusivos nos gêneros de primeira necessidade. Na feira livre acontece a mesma rotina, de encontrar, frutas, legumes e hortaliças a preços salgados.

Para as empresas, todos os meses é preciso pagar salários, fornecedores, encargos sociais, aluguel em determinados casos, e sob fogo cerrado dessa grave crise econômica continuar tentando sobreviver num mercado, onde somente os privilegiados especuladores prosseguem ganhando rios de dinheiro sem gerar nenhum posto de trabalho, apenas apostando alto na ciranda financeira.

Necessitamos, com urgência, de novos horizontes para voltarmos a movimentar a máquina da economia. A situação continua grave. O governo não pode cometer o erro de prosseguir ignorando a classe trabalhadora. Em vez de acenar com retirada de direitos conquistados com muita luta, deve proporcionar condições para o Brasil voltar a crescer, gerando diversos postos de trabalho, para mantermos longe das casas o terrível fantasma do desemprego.