Na segunda votação da noite desta terça-feira, 26 de maio, da proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma política, os deputados rejeitaram a proposta do sistema distrital misto para as eleições de vereadores, deputados estaduais e federais.
Foram 99 votos a favor do distrital misto, 369 votos contrários à adoção do sistema no processo eleitoral brasileiro e duas abstenções. Com a rejeição desse dispositivo, os deputados começaram a debater o sistema denominado de distritão.
Para que seja aprovado o distritão, são necessários os votos favoráveis de no mínimo 308 deputados, na votação de hoje e em uma votação em segundo turno da PEC.
O sistema distritão vem sendo defendido pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pela bancada do seu partido e por outras bancadas. O PT, que tem a maior bancada na Câmara, é totalmente contrário à adoção do distritão.
O sistema estabelece que serão eleitos os candidatos mais votados na circunscrição eleitoral, na ordem da votação nominal que cada um tenha recebido. O sistema se destina à eleição de vereadores, deputados estaduais e federais.