Apoiado por Cristina Kirchner, Daniel Scioli é favorito.
Argentinos também votam em governadores e deputados.
Os argentinos vão às urnas no próximo domingo (25) para eleger um novo presidente após 12 anos de um projeto de centro-esquerda iniciado pelo falecido Néstor Kirchner em 2003 e levado adiante por sua esposa, Cristina Kirchner, em 2007. A eleição se define no primeiro turno se o primeiro colocado tiver mais de 40% dos votos e mais de 10 pontos percentuais a mais que o segundo, ou simplesmente 45% dos votos.
Conheça o perfil dos principais candidatos à presidência:
Daniel Scioli (Frente para la Victoria) 58 anos, empresário e atleta. Governador da província de Buenos Aires
Colaborou com peronistas das mais diferentes tendências, desde o liberal Carlos Menem ao falecido Néstor Kirchner. Entrou para a política através de Menem quando já era conhecido no país por sua atividade como piloto de corridas de barco, esporte no qual chegou a ganhar um campeonato mundial após perder seu braço direito em um grave acidente.
Mauricio Macri (Pro) 56 anos, engenheiro e Prefeito de Buenos Aires
Acusado de formação de quadrilha em um caso de espionagem ilegal, Macri tentou fazer com que a justiça argentina suspendesse o processo durante a campanha, mas não conseguiu. Filho de um conhecido empresário, sua passagem à política aconteceu também após se tornar uma figura conhecida no âmbito esportivo: foi presidente do Boca Juniors.
Sergio Massa (Frente Renovador) 43 anos, advogado e deputado nacional
Massa promete aumentar as aposentadorias e melhorar os salários com a eliminação de impostos, mas por sua vez adverte que retirará os planos sociais “dos vagabundos”.
Outros candidatos
Outros três candidatos disputam a presidência com poucas chances, segundo as pesquisas: Margarita Stolbizer (Progressistas), única mulher a disputar a presidência nestas eleições; Nicolás del Caño (Frente de Esquerda) e o ex-presidente interino (em 2001) Adolfo Rodríguez Saá (Peronismo Federal).