Não aceitamos essa proposta ridícula de reter parte do FGTS de funcionários demitidos sem justa causa e parcelar o seu saque da conta em três vezes

 

Não bastassem as malignas reformas trabalhista e previdenciária, retirando conquistas obtidas pelos trabalhadores nas últimas décadas, com algumas delas custando as vidas de lideranças sindicais, agora o desgoverno Michel Temer tenta mais uma vez assaltar o bolso daqueles que derramam o suor para contribuir com o progresso do Brasil.

Não aceitamos essa proposta ridícula de reter parte do FGTS de funcionários demitidos sem justa causa e parcelar o seu saque da conta em três vezes. Classifico de absurdo essa idéia, que só poderia partir de um governo sem nenhuma preocupação com os direitos trabalhistas.

 

Como concordar com esse ataque ao trabalhador, atualmente ameaçado de perder seus direitos e receber o sinal verde para entrar num regime escravagista, que no século 19 tanto estrago causou aos negros neste país, com a diferença que agora, pela ótica do desgoverno Michel Temer, é estender a escravidão para todos, não importando a idade?

 

Outro absurdo, é que por essa proposta indecente, é permitir que o trabalhador só possa solicitar o seguro-desemprego se ficasse mais do que três meses desempregado. É a total subversão dos direitos trabalhistas, porque atualmente os trabalhadores que são demitidos têm direito a receber o valor total do FGTS e multa de 40% do saldo total numa parcela única, além do seguro-desemprego.

 

Lembramos que a finalidade do FGTS é ajudar o trabalhador no momento de sua demissão por iniciativa do empregador. O acesso ao seguro-desemprego é um direito conquistado pelos trabalhadores há muito tempo, para amenizar os duros efeitos de uma demissão, principalmente num momento tão trágico que vive nossa economia, que só piora, por não existir de parte da atual gestão investimento no setor produtivo, mas sim encher, cada, vez mais os cofres dos especuladores que atuam no mercado financeiro.

 

CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico) classifica de grande sacanagem e rapinagem essa proposta deste desgoverno, marcado pela corrupção e ilegitimidade. Se o Brasil fosse de fato um país sério, o presidente Michel Temer já estaria destituído do cargo e preso. Por menos, o presidente norte ­americano, na década de 1970, Richard Nixon, saiu do poder, ao autorizar escuta telefônica no comitê do partido Democrata, no edifício Watergate.

Infelizmente no Brasil, o nosso Congresso Nacional e parte do Poder Judiciário, só são ágeis em atacar direitos trabalhistas, quando deveriam ser velozes, também, para reparar qualquer injustiça contra a população. Classifico de quadrilha as pessoas que fazem parte deste desgoverno, porque governo pensa no bem da nação, comprometida dos pés à cabeça com o sistema financeiro.

 

Saqueiam o Brasil, inclusive estão entregando nossas terras e as riquezas existentes em nosso subsolo aos estrangeiros. Aliás, por causa disso o próprio Michel Temer recebeu um invertida em recente viagem à Noruega, quando o governo local pediu explicações sobre a destinação do dinheiro enviado por aquela nação ao Brasil para preservação de nossas florestas.

 

Não é mais possível olharmos passivamente pais de família sendo saqueados por essa quadrilha, que tenta a todo custo retirar mais dinheiro do bolso do trabalhador, que a todo custo tenta manter a comida sobre a mesa, enfrentando um transporte coletivo caótico e uma saúde pública na UTI. Mas infelizmente insistem no pagamento de juros de dívida impagável, que cada vez mais sangra as finanças dos municípios, estados e do Brasil.

 

Nosso aguerrido povo, trabalhador e honesto, não merece ser governado por pessoas simpatizantes de atos ilícitos, infelizmente apoiada por parte de um Congresso Nacional onde grande número dos parlamentares é investigado pela Operação Lava Jato. Quem integra esse grupo sujo não pode retornar ao Poder Legislativo nas próximas eleições. Precisamos de pessoas que pensem no futuro desta nação, não de criminosos que só visualizam as oportunidades para saquear os cofres públicos.