Após 165 dias de paralisação, governo e médicos peritos do INSS chegaram a um acordo sobre o reajuste salarial e a reposição do trabalho.
O instituto estima que 1,3 milhão de perícias deixaram de ser realizadas no período. Porém, a ANMP (Associação Nacional dos Médicos Peritos) chegou a calcular que 2,2 milhões de atendimentos não haviam sido feitos durante a greve.
Em nota, o Ministério do Planejamento informou que os servidores se comprometeram a atender todas as perícias médicas pendentes e a fazer a reposição das horas em até seis meses.
Em contrapartida, o governo fará a devolução dos valores descontados dos servidores. A categoria terá um reajuste salarial de 27,9%, em quatro parcelas pagas até 2019.
Agora o atendimento deve ser normalizado em todo o país. Segundo a presidente do INSS, Elisete Berchiol, o próprio instituto entrará em contato com os segurados para remarcar as perícias.
O diretor sindical da associação, Luiz Argolo, considerou o acordo benéfico e afirmou que a reposição deve começar na segunda-feira.