Na véspera, moeda terminou o dia vendida a R$ 4,0705, em alta de 1,86%.
Na semana e no mês, o dólar acumula alta de 2,03% e 1,15%.

O dólar opera em baixa nesta quarta-feira (17), mas acima de R$ 4, mantendo o patamar da véspera, quando fechou a R$ 4,05, influenciado pela recuperação dos preços do petróleo, mas com investidores ainda apreensivos com a agenda política e as perspectivas econômicas do Brasil.

Às 10h59, a moeda norte-americana caía 0,92%, vendida a R$ 4,0327. Veja a cotação do dólar hoje.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, recuo de 0,34%, a R$ 4,0563.
Às 9h29, queda de 0,46%, a R$ 4,0516.
Às 9h50, queda de 0,64%, a R$ 4,0445.

“O mercado está usando o cenário externo positivo, com a alta do petróleo, para se ajustar um pouco”, explicou o operador Marcos Trabbold, da corretora B&T à agência Reuters.

Após recuar fortemente na véspera, os preços do petróleo voltavam a subir nesta sessão conforme a Rússia e a Arábia Saudita se voltavam para o Irã em busca de chegar a um acordo para congelar a produção global.

A recuperação do combustível alimentava a demanda por ativos de maior risco, especialmente aqueles ligados a commodities, como o real e o peso mexicano.

Operadores ressaltavam, porém, que a agenda carregada em termos de política — com a volta das atividades do Congresso Nacional — e a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve simultaneamente ao fechamento do mercado à vista devem sustentar a volatilidade no mercado.

“A ata da última reunião do Fed será o destaque da agenda macro de hoje. Riscos… devem ser ressaltados no documento, mais uma vez. Seguirá baixa a probabilidade de elevação de juros neste ano”, escreveram analistas da corretora Guide Investimentos em relatório.

Véspera
Após nove fechamentos seguidos abaixo de R$ 4, a moeda norte-americana terminou a véspera vendida a R$ 4,0705, em alta de 1,86%. Foi o sexto dia seguido de alta. Na semana e no mês, o dólar acumula alta de 2,03% e 1,15%, respectivamente. No ano, há valorização de 3,1%.

Ação do BC
Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, que equivalem a US$ 10,118 bilhões, com oferta de até 11,9 mil contratos.