As queimadas e o desmatamento da Amazônia ganharam novas proporções e novos contornos internacionais, com uma promessa de ajuda do G7 a todos os países da região, com o apoio de Israel ao Governo brasileiro e com o anúncio pelo governo da Colômbia de levar à Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) em setembro a proposta de um pacto regional pela preservação da região.
Se de um lado, a França e a Alemanha se mostram preocupadas com o futuro da Amazônia, o Governo brasileiro tem demonstrado o seu aborrecimento diante de tanta “intromissão”, o que tem gerado trocas de farpas.
Diante de tantas farpas trocadas, os nossos governantes precisam ter sensibilidade e responsabilidade para não colocar o País em risco iminente de conflito.
A última coisa que precisamos neste momento é de conflito com o mundo. Temos sim, que canalizar nossas energias para construir a paz, investir em políticas públicas para o desenvolvimento sustentável, do cuidado de nossa gente e dos nossos recursos, que até a pouco tempo pareciam infindáveis, mas não são.
Assim, como a Floresta Amazônica – compartilhada por Brasil, Colômbia, Bolívia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, assim como a Guiana Francesa, um departamento ultramarino da França – vivenciamos problemas diários quanto às questões de falta de emprego, moradia, saúde, educação, conflitos com os índios, extração ilegal de madeiras e recursos naturais, etc.

 

O olhar humanizado deve ser estimulado

Reportagem recente aponta que a extração de lítio para o uso em baterias de celulares tem afetado a comunidade local do Atacama no Chile com a escassez da água. A população está apreensiva. O alerta é geral, os governantes de todas as Nações precisam cuidar de sua gente em todas as esferas da sociedade: empregabilidade e qualidade de vida. O mundo já não suporta mais tanto descaso por parte de seus governantes.
Outro ponto que pede um olhar humanitário e de acolhimento é a crise internacional dos refugiados. Não tem como ignorar a migração das pessoas por uma vida mais digna.
Assim como não tem como fingir que o Brasil vive a maior crise moral de toda a sua história. Todos nós temos que fazer parte das decisões e exigir que o Governo tome para si, e “sem birras”, o que é de sua responsabilidade.