G1 reuniu sugestões para driblar a alta da inflação e dos juros nas compras.
Alimentos e bebidas acumulam alta de 7,30% no ano e 10,65% em 12 meses.
Inflação e taxa de juros altas comprometem o salário dos brasileiros e reduzem o poder de compra. De olho no bolso do consumidor, o G1 reuniu dicas para gastar menos na hora de fazer o supermercado ou ir à feira. Confira todas as dicas no vídeo.
Ficar atento às promoções, evitar levar crianças às compras, ir à feira um pouco antes da hora da xepa e até optar por frutas, verduras e legumes da estação são algumas das sugestões que podem reduzir o valor da conta do supermercado e da feira.
Em agosto, a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), acumulou alta de 9,53% em doze meses. No ano, de janeiro a agosto, o índice foi a 7,06%, o maior desde 2003, quando chegou a 7,22% no mesmo período.
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Apesar de os preços dos alimentos de das bebidas terem apresentado desaceleração de julho para agosto, de 0,65% para -0,01%, influenciado pela queda da batata-inglesa (-14,75%), do tomate (-12,88%) e cebola (-8,28%), nem tudo ficou mais em conta. A farinha de mandioca, por exemplo, subiu 4,40%, o alho, 2,74%, e a carne, já acumula alta de 19,85% em doze meses.
No ano, segundo o IBGE, o grupo de alimentação e bebidas registrou inflação de 7,30%, acima do observado no acumulado do mesmo período da inflação total. Em doze meses, os alimentos já estão 10,65% mais caros, também superando o acumulado do IPCA no mesmo período.
A alta do dólar (a moeda chegou a R$ 3,90 nesta semana, depois que a agência de risco Standard & Poor’s tirou o grau de investimento do Brasil – o “selo de bom pagador” do Brasil), também influencia o aumento do preço dos alimentos, como no caso do macarrão, por causa do trigo.