Em setembro, IPCA-15 chegou a 0,39% e, em outubro, em 0,66%. Gasolina, gás de cozinha e comida fora de casa pressionaram o indicador.
De setembro para outubro, o que mais pesou para que o índice avançasse foi o aumento de preços dos grupos de gastos relativos a habitação (de 0,68% para 1,15%), a transportes (de 0,78% para 0,80%) e a alimentação e bebidas (de -0,06% para 0,62%).
De acordo com o IBGE, entre todas as pressões sobre o IPCA-15, a maior foi a dobotijão de gás, que ficou 10,22% mais caro em outubro. Esse aumento ainda ficou abaixo do reajuste máximo permitido pela Petrobras a partir de setembro.
Depois do gás de cozinha vem a gasolina, cujo preço subiu 1,70%, reflexo do reajuste de 6% nas refinarias autorizado pela Petrobras e que começou a valer no final do mês passado. Mas não foi só a gasolina que ficou mais cara. O preço do litro do álcool avançou 4,83% nas bombas, “contribuindo também para a alta da gasolina, já que faz parte de sua composição”.
No grupo de gastos com alimentação bebidas, os alimentos consumidos em casa subiram 0,39% e os fora de casa, 1,06%. Os reajustes ocorreram porque ficaram mais caros o frango inteiro (5,11%), a batata-inglesa (4,22%), o arroz (2,15%), o pão francês (1,14%) e as carnes (0,97%).
Brasília
Entre os locais pesquisados pelo IBGE, a que mostrou o maior aumento de preços foi Brasília (1,28%), e o menor foi a região metropolitana de Recife (0,24%).