O setor elétrico enfrenta inadimplência crescente neste ano, apontam dados do SPC Brasil e da Abradee (associação de distribuidores).

A cada R$ 100 que as companhias cobram dos clientes, R$ 16,96 não são pagos em até um mês depois do vencimento -é a maior proporção da série que começa em 2012.

Longos atrasos, no entanto, caíram: de 2015 para cá, o volume de dívidas com mais de seis meses sem serem honradas é 36% menor.

As distribuidoras facilitam o pagamento de dívidas com feirões e promoções.

“As companhias trabalham com clientes de baixa renda para regularizar a situação deles”, diz Alexandre Moana, presidente da Abesco, associação de empresas de conservação de energia.

O atraso da conta de luz motiva mais inscrições no cadastro negativo do SPC Brasil. Em maio, representaram 7,46% das inclusões de inadimplentes. Atrasos no pagamento da água foram 1,79%.