Em evento do ‘Estado’, o vice-presidente da federação, Ricardo Lerner, afirmou que o mercado ilícito cresce a uma taxa anual de 18% e movimenta R$ 13,26 bilhões

Lerner defendeu o controle de fronteiras, redução de carga tributária e destruição imediata dos produtos falsificados apreendidos

O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp e Diretor Titular do Departamento de Segurança, Ricardo Lerner, informou que a entidade está fazendo um anuário sobre mercados ilícitos de nove setores da economia brasileira (alimentos, automotivos, brinquedos, eletrônicos, higiene e perfumaria, medicamentos, químicos, tabaco e vestuário). O material será lançado em agosto, depois da realização das Olimpíadas no Rio de Janeiro.

Segundo ele, o mercado ilícito neste nove setores movimenta R$ 13,26 bilhões. Em 2010, para se ter ideia do crescimento dessa atividade, a cifra era de R$ 6,7 bilhões. “O mercado ilícito cresce a uma taxa anual de 18%, enquanto a atividade econômica legal está em retração”, ressaltou.

Lerner defendeu o controle de fronteiras, redução de carga tributária, destruição imediata dos produtos falsificados e contrabandeados apreendidos, rastreabilidade de produtos e punição aos operadores desse mercado ilícito. Ele participou do “Fóruns Estadão – Combate ao Contrabando”, evento organizado pelo grupo Estado, em parceria com o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) e Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP).