Na véspera, moeda avançou 0,99%, a R$ 3,2649 na venda.
No acumulado de 2016, a moeda recua 17,3%.

O dólar opera em alta nesta terça-feira (5) pela terceira sessão seguida, acompanhando o movimento nos mercados externos e após o Banco Central anunciar pela terceira sessão consecutiva leilão de swap reverso, que equivale à compra futura de dólares.

Às 9h39, a moeda norte-americana subia 0,85%, vendida a R$ 3,2927.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, alta de 0,58%, a R$ 3,284.

O BC ofertará até 10 mil swaps reversos entre 9h30 e 9h40 e o resultado da operação será conhecido a partir das 9h50.

Na véspera, o Banco Central interveio pela segunda vez seguida no câmbio e vendeu 10 mil swaps reversos, que equivalem à compra futura de dólares. Até o leilão de sexta-feira passada, o BC não usava esse instrumento desde 18 de maio.

ENTENDA O QUE SÃO SWAPS CAMBIAIS

“Um leilão de swap reverso tem um efeito de compra no mercado e, a rigor, esse tipo de operação impacta elevando a taxa de câmbio”, explicou ao G1 o economista e diretor da NGO Sidnei Moura Nehme.

Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central, sinalizou na semana passada que o banco pode continuar atuando no mercado. A declaração levou o dólar a avançar em relação ao real, já que muitos operadores imaginavam que Ilan estaria menos propenso a intervir do que seu antecessor, Alexandre Tombini, segundo a Reuters.

Na véspera, o dólar subiu 0,99%, a R$ 3,2649 na venda. No mês de julho, o dólar tem alta de 1,6%. No acumulado de 2016, no entanto, a moeda recua 17,3%.

Dólar em queda
O dólar em baixa ameaça a boa fase das exportações brasileiras, mas pode ter um efeito colateral benéfico para a economia em recessão, avaliam economistas ouvidos pelo G1.

Segundo analistas, mesmo que uma queda mais profunda leve a balança comercial de volta ao vermelho, ela pode ser um remédio contra a inflação – num momento em que os juros perderam a eficácia no controle dos preços.