Segundo ele, o governo de Minas Gerais e a diretoria da Fhemig (Fundação Hospital do Estado de Minas Gerais) foram incapazes de demonstrar solidariedade ou apoio aos familiares de Giovani
Ontem (7) à noite, o aposentado Carlos Giovani, ferido com um tiro disparado pela PM durante a Marcha a Brasília em 24 de maio, após 16 dias internado no Hospital de Base, volta a Belo Horizonte, Minas Gerais. Segundo o 2º vice-presidente da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico), Carlos Cassiano, uma ambulância foi alugada pela Asthemg (Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais de Minas Gerais) para transportar Giovani.
“A decisão de remover Giovani, que está consciente, conversando com dificuldade e se alimentando com sonda, foi dos familiares, após policiais à paisana, que não se identificaram irem ao Hospital de Base de Brasília interrogá-lo. Algo suspeito, pois deveriam comunicar previamente para ter um advogado acompanhando ele. Infelizmente nem o governo do Distrito Federal, nem a direção do hospital fizeram nada”, explicou Cassiano.
Segundo ele, o governo de Minas Gerais e a diretoria da Fhemig (Fundação Hospital do Estado de Minas Gerais) foram incapazes de demonstrar solidariedade ou apoio aos familiares de Giovani. “Infelizmente, quando se trata do filho do governador Fernando Pimentel, é possível usar o helicóptero do Estado para buscá-lo de ressaca numa balada. Nem um profissional da Saúde foi disponibilizado para acompanhar Giovani, sua filha e companheiros da Asthemg no trajeto até Belo Horizonte”, criticou. Ele ficará internado no hospital João XXIII.