A marcha realizada pelas centrais sindicais na quarta-feira (24) em Brasília entra para a história como um marco para a classe trabalhadora.

Mais de 100 mil trabalhadores marcharam do estádio Mané Garrincha até o Congresso Nacional. O movimento pacífico e organizado foi surpreendido por cenas de violência, com policiais infiltrados atirando pedras na tropa de choque da PM. Os black blocks também estavam por lá e foram os responsáveis pela depredação e toda a cena de violência que se seguiu, com trabalhadores agredidos com bombas de efeitos moral e spray de pimenta, além de  tiros com bala de borracha e  arma de fogo.

A cavalaria também estava por lá, assim como os helicópteros da Polícia que sobrevoavam a área despejando gás de pimenta sobre os manifestantes. O cenário era desolador e os trabalhadores e lideranças sindicais, indefesos, eram constantemente intimidados.  

“Neste dia histórico para a luta da classe trabalhadora, os Químicos do Brasil, liderados pela FEQUIMFAR e CNTQ, tiveram importante participação na construção deste capítulo para que os direitos,  justiça e a democracia prevaleçam.

Infelizmente, o governo Michel Temer,  distante do estado democrático,  optou pela covardia  e truculência e agiu como um ditador e trabalhadores foram agredidos com bombas de efeitos moral e spray de pimenta”, Antonio Silvan Oliveira, presidente do Sindiquímicos e CNTQ – Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico.

 

 

 

 

 

 

 

 

Trabalhadores agredidos com tiros de bala de borracha e arma de fogo

 

 

 

 

 

 

 

 

Trabalhadores agredidos com bombas de efeitos moral e spray de pimenta

 

 

 

 

Black blocks estavam por lá e foram os responsáveis pela depredação