A mobilização das lideranças sindicais fez com que o governo tomasse uma medida concreta para cumprir uma promessa de campanha para os trabalhadores, em especial com as lideranças sindicais que o apoiaram durante o processo eleitoral, de isentar os trabalhadores que ganham até R$ 5 mil da cobrança de Imposto de Renda.

O governo tomou essa decisão após forte cobrança das lideranças sindicais. Pressionado com toda essa mobilização, o Congresso Nacional não teve outra alternativa do que discutir o assunto. Infelizmente, a maioria dos parlamentares daquela Casa tem compromisso com a extrema-direita, não enxergam a justiça social que buscamos tornar uma realidade.

O governo federal deveria ter tomado essa decisão no primeiro ano de mandato. Está fazendo isso no seu último ano de governo. Se não houvesse a cobrança feita pelas lideranças sindicais, talvez nem tivesse ocorrido o início do cumprimento dessa promessa de campanha. Chegou a hora de o governo fazer algo pelos eleitores que o colocou no poder, pois banqueiros e empresários não elegeram o presidente Lula.

IMPOSTO DE RENDA – Aliás, banqueiros e latifundiários continuam se beneficiando desde o primeiro mandato e os trabalhadores que elegeram o governo Lula, ainda correm o risco de não ver esse projeto de lei, de isenção de Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil, ser aprovado. Curioso que essas empresas que reclamam da perda de lucratividade, por causa dos efeitos do tarifaço imposto pelo governo Trump, cortando ou sobretaxando produtos que seriam exportados aos Estados Unidos, são as mesmas que criticam os programas sociais do governo federal, que possibilitam as pessoas em situação de extrema pobreza possam ter condições de fazer, pelo menos, três refeições ao dia.

O apoio do governo federal dispensado à população mais pobre no Brasil, é tão importante quanto à atenção dada às empresas, seja de pequeno, médio ou grande porte, para fomentar a exportação para outros mercados, por causa do embargo colocado, recentemente, pelos Estados Unidos. A mesma situação em que governo atende o negociante empresarial se repete com o cidadão que precisa sobreviver. Para as empresas, o governo precisa abrir mercados e novos negócios. Caso ele não tenha esse nincho, acabará morrendo. O mesmo ocorrerá com quem não tem acesso à alimentação. A hipocrisia é que para alguns empregadores, o governo não deveria atender às necessidades de pessoas que passam fome. Só para refrescar a memória, o agronegócio já obteve R$ 158 bilhões de isenção fiscal junto ao governo federal.

Também é lamentável a iniciativa do governo norte-americano de tornar realidade um sonho antigo daquela nação, composta de governantes iguais ao atual presidente Trump e de empresários que pensam igual a ele, de imaginar que o Brasil seja um país que precisa ser explorado e escravizado. Não é só o Trump que tem esse péssimo raciocínio, existem diversos empresários dos Estados Unidos que trazem os seus negócios ao Brasil e tentam colocar em prática essa triste ideologia. Porém, esse é o momento de o Brasil unir forças e dizer basta a esta truculência cometida por Donald trump.

LUCRO – O cabresto que o governo dos Estados Unidos tenta colocar sobre a nação brasileira, faz parte de um projeto do ex-presidente e seus filhos, que estão mostrando ao atual presidente norte-americano, que se conseguissem voltar ao controle do governo brasileiro seriam os facilitadores, em obediência aos ideais da extrema-direita do Brasil e do mundo, retirando direitos e destruindo conquistas, muitas obtidas sob muita luta. A regra é destruir estatais essenciais para o Brasil.