A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) avançou menos da segunda para a terceira semana de abril, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Das sete capitais pesquisadas, cinco registraram taxas menores de uma semana para a outra. Em Salvador, o índice passou de 0,66% para 0,71%; em Brasília, de 1,25% para 0,79%; em Belo Horizonte, de 0,63% para 0,51%; no Recife, de 0,46% para 0,54%; no Rio de Janeiro, de 1,07% para 0,88%; em Porto Alegre, de 0,92% para 0,65% e, em São Paulo, de 1,07% para 0,72%. Influenciado pela variação menor da tarifa de eletricidade residencial, o indicador ficou em 0,71%, 0,22 ponto percentual abaixo da taxa registrada na última divulgação, considerando todas as capitais analisadas. Quatro das oito classes de despesa usadas no cálculo do indicador registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo habitação (de 2,08% para 1,21%), com destaque para a alta menor de energia (de 10,02% para 4,61%).

Também subiram menos os preços relativos a transportes (0,19% para 0,03%), alimentação (0,97% para 0,94%) e despesas diversas (0,57% para 0,52%).

 

Na contramão, ficaram maiores os preços de vestuário (-0,26% para 0,28%), comunicação (-0,07% para 0,01%), saúde e cuidados pessoais (0,91% para 0,97%) e educação, leitura e recreação (0,27% para 0,28%).

Veja o comportamento de alguns itens:

Gasolina (0,32% para -0,22%)

Aves e ovos (0,70% para -0,10%)

Serviço religioso e funerário (1,23% para 0,69%)

Roupas (-0,07% para 0,47%)

Mensalidade para TV por assinatura (0,14% para 0,48%)

Medicamentos em geral (1,31% para 2,03%)

Show musical (1,73% para 3%)

Entenda o índice

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) calcula a variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do país, de maneira quadrissemanal, com fechamentos nos dias 7, 15, 22 e 30 de cada mês. Apesar de a coleta ser semanal, a apuração das taxas de variação leva em conta a média dos preços coletados nas quatro últimas semanas até a data de fechamento.

O indicador avalia o custo de vida de famílias com renda mensal de 1 a 33 salários mínimos residentes em Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre, nas seguintes classes de despesas:  Alimentação, Habitação, Vestuário, Saúde e Cuidados Pessoais, Educação, Leitura e Recreação, Transportes e Despesas Diversas.