Como em qualquer regime democrático, numa entidade sindical ocorrem as mesmas regras: toda a diretoria se retrata ao presidente, em relação às funções desempenhadas junto à defesa dos interesses da categoria. Reproduzindo os mesmos gestos administrativos que os secretários e ministros de estado fazem ao governador e ao presidente.
Presidir um sindicato não é tarefa fácil. Todas as ações desenvolvidas pela diretoria passam pelo crivo da presidência. Até para evitar problemas que direta ou indiretamente prejudiquem os trabalhadores.
Em virtude da importância do cargo, o presidente do Sindiquímicos tem a prerrogativa de incumbir cada diretor para desempenhar determinada tarefa, no decorrer do dia, semana ou mês. Também cabe à presidência propor e estudar estratégias para campanhas salariais, assim como representar a entidade junto a órgãos públicos, federações, centrais sindicais e em eventos de cunho político.
Assinatura de acordos coletivos ou de convênios, ou qualquer outro tipo de benefício passa pela presidência da entidade. Diante das autoridades políticas e econômicas, o presidente é o representante legal do sindicato. Na ausência dele, responde o vice-presidente. O aval do presidente é importante nas ações propostas na Justiça do Trabalho, em diversos casos em que ocorrem ameaças de perdas aos direitos trabalhistas da categoria.