Dirigentes sindicais durante encontro com deputados

Café da manhã na Câmara dos Deputados, em Brasília, ontem (26), avançou entendimentos para a aprovação do Programa de Proteção ao Emprego (PPE). Participaram CUT, Força, UGT, CTB, Nova Central e CSB, parlamentares, Dieese e Diap. Os sindicalistas querem formalizar garantias ante o desemprego.

Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), faz avaliação positiva, embora lamente a dificuldade de abranger os empregados do comércio no PPE. “As Centrais são convergentes quanto ao Programa, com pequenas variações de entendimento. No geral, há consenso”, ele afirma.

Para o ugetista, o mecanismo de proteção, previsto pelo PPE, tem o mérito, também, de possibilitar a ação preventiva, com mais tempo. “Hoje, do jeito que está, prevalece a lógica de apagar incêndio. Certa vez, nos Estados Unidos, vi uma situação de desemprego ser debatida com antecedência pelo Sindicato e os empresários”. Ele conta que, em razão da antecedência, houve tempo de se buscar a recolocação dos trabalhadores que seriam dispensados.

Relator

O Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) também participou do café na Câmara. Antônio Augusto de Queiroz (Toninho), diretor do órgão, sentiu boa receptividade ao relator do PPE (Daniel Vilela – PMDB/GO).

“O relator foi atencioso e mostrou vontade política de encaminhar o mais rápido possível a matéria”, ele diz. Segundo Toninho, o que se pretende é segurança jurídica. “As entidades patronais tocam muito nessa tecla”, afirma.

Mais informações – Sites das Centrais e site do Diap: www.diap.org.br