De autoria do vereador Paulo Landim, os  vereadores de Araraquara, em São Paulo, aprovaram em 18 de julho, em sessão ordinária, uma moção de repúdio contra a  política de demissão  promovida pelo Governo do Estado de São Paulo e pela Secretara de Estado da Saúde de São Paulo, por meio da direção da Fundação para o Remédio Popular – FURP, que de forma  arbitrária e ilegal dispensou  28 funcionários que estavam prestando serviços a Faculdade de Ciências  Farmacêuticas da Unesp de Araraquara – UNESP/FCFar.

A moção de repúdio foi pedida considerando que os demitidos e as demitidas são funcionários públicos concursados, têm estabilidade e não poderiam ter sido demitidos sem que se cumprissem todos os requisitos legais; que o Governo do Estado de São Paulo investiu grande volume financeiro de recursos públicos para a implementação da Unidade da FURP na cidade de Américo Brasiliense; que outras centenas de famílias lotadas na Unidade de Guarulhos/SP da FURP, estão correndo o risco de perder seus empregos via a política  hostil de demissões levada adiante pela direção da FURP; que a FURP é o laboratório farmacêutico oficial do Governo do Estado de São Paulo, além de ser o maior fabricante público e medicamentos do  Brasil e um dos maiores da América Latina e considerando que a FURP mantém posição estratégica nas políticas públicas de saúde, dedicando-se ao desenvolvimento, produção, distribuição e dispensação de produtos para melhora da qualidade de vida da população  suas duas unidades, uma em Guarulhos (Grande São Paulo) e outra na cidade de Américo Brasiliense (SP), são fundamentas para a política em saúde do Estado de São Paulo.

 

O ofício foi encaminhado ao governador Geraldo Alckmin, Centrais Sindicais,  Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região, ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, entre outros.